quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Morre o ator canadense Leslie Nielsen


O ator Leslie Nielsen morreu neste domingo (28) aos 84 anos em um hospital de Fort Lauderdale, no estado americano da Flórida. O canadense teria morrido de complicações devido a uma pneumonia.

Segundo um comunicado emitido por seu agente, John Kelly, o artista morreu em um hospital local por causa de complicações derivadas de uma pneumonia.

"Estamos tristes pelo falecimento do querido ator Leslie Nielsen, provavelmente melhor lembrado como o tenente Frank Drebin na saga "Corra que a polícia vem aí", embora tenha desfrutado de uma carreira no cinema e na televisão durante mais de 60 anos", diz o comunicado, escrito pela família de Nielsen.

Seus familiares pedem ao público que, em vez de enviar flores, remetam doações em seu nome a organizações beneficentes.

saiba mais

VEJA FOTOS DA CARREIRA DO ATOR
Previamente Doug Nielsen, sobrinho do ator, comentou a uma rádio local que o ator tinha permanecido hospitalizado durante 12 dias e que sua situação piorou nas últimas 48 horas. Segundo disse, Nielsen morreu rodeado por sua família e amigos às 17h30 hora local.

Nascido em Regina em 11 de fevereiro de 1926, Nielsen apareceu em mais de 100 filmes e centenas de programas de televisão ao longo de sua carreira. Chegou a Hollywood em meados da década de 1950 após aparecer em dezenas de dramas para televisão em Nova York.

Começou a trabalhar como galã em uma variedade de filmes devido a sua altura e sua presença, e entre alguns de seus trabalhos dramáticos mais conhecidos estão "O planeta proibido" (1956) e "O destino do Poseidon" (1972).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gil gomes Lhes es diz



Quem de nós com mais de 30 , 40 anos não ouviu Programa policial Gil Gomes sucesso absoluto de audiencia nos anos 70 e 80 com suas historias e casos especiais que floravam a nossa imaginação eis aqui a minha homenagem a esse profissional do rádio que atualmente está na radio record am .

O começo no rádio Gil Gomes nasceu numa família pobre e na infância vendia balas e santinhos na porta de uma igreja, onde mais tarde foi aceito como congregado mariano.

Sofria de gagueira e para superá-la tentava imitar os locutores esportivos que ouvia pelo rádio. O método funcionou graças, segundo afirma, a sua força de vontade. Foi, então, convidado a ser locutor nas quermesses da igreja e descobriu que a comunicação era sua vocação. Abandonou assim a idéia de ser médico, como desejava seu pai.

Numa dessas quermesses recebeu aos 18 anos o convite para seu primeiro emprego na Rádio Progresso, como locutor esportivo. Na mesma função, passou por vários rádios da Capital e do interior paulistas até chegar à Rádio Marconi. Quando a Rádio Marconi parou de fazer coberturas esportivas, Gomes passou a integrar o departamento de jornalismo da emissora cuja chefia assumiu no final dos anos 60.

Na mesma rádio trabalhava Ana Vitória Vieira Monteiro (Dramaturga, Poetisa e Escritora), com quem Gomes casou e teve três filhos, de um casamento que durou 14 anos, antes da separação: Guilherme Gil, Daniel e Vilma. Guilherme Gil o primeiro trabalhou com o pai até sua morte prematura, de hepatite C. O segundo filho o empreendedor de sucesso Daniel Gil Gomes ocupa o posto deixado vago pelo irmão, é casado e pai de tres filhas.A terceira filha Vilma Gil Gomes é Advogada, casada e mãe de um filho. Gil Gomes tem orgulho de ser amigo de sua ex. mulher, com a qual desevolveram uma relação de respeito e amizade.

Um incidente ocorrido em 1968 fez nascer acidentalmente o repórter policial Gil Gomes. Ele realizava entrevistas pelo telefone com políticos, quando tomou conhecimento que um caso de agressão sexual estava ocorrendo no edifício onde a rádio estava instalada. Num impulso, resolveu fazer a cobertura do caso ao vivo. Desceu as escadas do prédio com o microfone na mão, fazendo locução e entrevistando os envolvidos e as testemunhas.

A Rádio Marconi obteve uma audiência recorde com essa cobertura e Gil Gomes concluiu que um programa policial ao vivo era o caminho a seguir. Mas foi um caminho difícil, o regime militar não tolerava críticas ao trabalho da polícia. Para agravar a situação, a Rádio Marconi já era visada pelas autoridades por adotar, em seu noticiário, uma linha de oposição ao governo.

Várias vezes – mais de trinta, conforme afirma Gil Gomes – ele e sua equipe foram presos e a rádio retirada do ar. De todas as prisões, conseguiu se safar sem maiores conseqüências por conta de sua amizade com policiais. Quando a programação da rádio começou a sofrer censura prévia, Gomes narrava no ar historinhas infantis e receitas culinárias em substituição ao noticiário censurado.

Mas não só as autoridades o hostilizavam. Ao colaborar, com sua equipe, na elucidação de crimes, passou também a sofrer ameaças de morte de bandidos.

Concorria com o primeiro repórter policial da rádio Bandeirantes, José Gil Avilé, o Beija-Flor.

[editar] Na TV: Aqui Agora

Gil Gomes e seu gesto característico.Em 1991 o SBT- Sistema Brasileiro de Televisão, rede comandada por Sílvio Santos, lançou o jornal diário Aqui Agora. Para se diferenciar do jornalismo sisudo e bem comportado da Rede Globo, Sílvio idealizou o Aqui Agora como um jornal popular no formato e na linguagem. Entre os convidados para integrar a equipe de locutores e repórteres do jornal estava Gil Gomes, que aparecia ao lado de Sônia Abrão, Celso Russomanno, Jacinto Figueira Júnior (o homem do sapato branco) e Wagner Montes, entre tantos outros.

Como o programa jornalístico dava ênfase a reportagens sobre acidentes graves e crimes de toda sorte, Gil Gomes teve um papel destacado. Foi no Aqui Agora que ele aprimorou o visual, a voz e o gestual que cairam no gosto do grande público e serviram de inspiração para os imitadores dos programas de humor.

Vestido invariavelmente com uma camisa de cores berrantes, como se tivesse sido comprada numa banca de camelô de um bairro popular, a mão direita empunhando o microfone e a esquerda gesticulando em horizontal como se alisasse o pelo de um cão, Gil Gomes narra os fatos diretamente da cena do crime com sua voz arrastada e grave, que cresce em volume nos momentos mais dramáticos. Usa frases curtas, que às vezes nem chega a completar. Nas entrevistas, não adota uma posição neutra: se emociona diante das vítimas e explode de indignação diante dos criminosos.

O Aqui Agora fez tanto sucesso que passou a ter duas edições diárias. Mas, com o aparecimento de concorrentes, foi perdendo audiência e saiu do ar em 1997. Alguns anos após, Gomes foi aproveitado no programa humorístico Escolinha do Barulho da TV

Record.


Em 1998 foi contratado pela TV Gazeta para ser repórter do Mulheres.

A Escolinha do Barulho foi ao ar em 1999 quando a Rede Globo deixou de apresentar a Escolinha do Professor Raimundo com Chico Anísio e dispensou diversos atores cômicos do elenco, que a Record resolveu contratar para fazer um programa semelhante. Como inovação, em vez de um único professor, a Escolinha do Barulho da Record teve quatro professores fixos, Dedé Santana, Miele, Benvindo Siqueira e Gil Gomes.

Gil Gomes apresentou um programa na Rádio Tupi e desde 2007 integra o casting da Rádio Record de São Paulo .

Em 2004/05 foi repórter e apresentador do Repórter Cidadão na RedeTV!.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

filmes do Roberto Carlos

Quem diria que Rei Roberto Carlos já foi ator de cinema veja abaixo um de seus filmes

Roberto Carlos, A 300 Quilômetros Por HoraLalo, tímido mecânico de automóveis, ama em segredo tantos carros de corrida como a jovem Luciana, namorada de seu patrão Rodolfo, ás do automobilismo. As escondidas, Lalo e seu amigo Pedro Navalha treinam com o carro de Rodolfo, especialmente fabricado para a próxima taça Brasil, em Interlagos. Rodolfo briga com Luciana e parte para Europa. Pedro evita que Neusa, secretária de Rodolfo, cancele a inscrição do patrão. Coloca Lalo no lugar deste. Em plena corrida, a trama é descoberta, mas Lalo realiza uma "performance" sensacional e tem reconhecida a sua vitória.



Ficha Técnica
Título Original: Roberto Carlos, A 300 Quilômetros Por Hora
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 92 min.
Ano de Lançamento (Brasil): 1972
Distribuição: Ipanema Filmes
Direção: Roberto Farias
Assistente de direção: Luiz Antônio Machado e Mendel Rabinovitch
Roteiro: Roberto Farias
Argumentos: Bráulio Pedroso
Produção: Joni Natorf Shlomer, Ubirajara José da Gama e João Flávio Guerra
Pré-produção: Rogério Faria
Direção de produção: Mozael Silveira
Gerente de produção: David Cardoso
Co-produção: Produções Cinematográficas R. F. Farias
Música: Roberto Carlos
Canções: Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Aranjos: Maestro Chico Moraes
Som: Alberto Viana
Fotografia: José Medeiros
Camera: Roberto Farias
Assistente de câmera: Ronaldo Nunes
Desenho de produção: Cláudio Tovar
Edição: Rafael Justo Valverde
Assistente de edição: A. Sarmento
Maquiagem: Walter de Almeida
Efeitos especiais: Wilmar Meneses
Continuidade: Percival de Oliveira
Elenco
Roberto Carlos (Lalo)
Erasmo Carlos (Pedro Navalha)
Raul Cortez (Rodolfo)
Mario Benvenutti (Alfredo)
Libania de Almeida (Luciana)
Cristina Martinez (Neusa)
Flávio Migliaccio (Luig)
Otelo Zelloni (Mane)
Reginaldo Farias (Playboy)
Walter Forster (Dirigente da prova automobilística)
Maria Cristina Martinez
Jorberte dos Santos
Antônio Carlos Avallone
José Renato Catapani
Olga Mary Hanada
Cacilfa Rita de Jesus
Beatriz Assumpção
Rina Ostasevic
Zélia Borges
Rita Olívia Veloso
Wanda Reiff
Premiações
- Melhor Edição no Prêmio "Governador do Estado de São Paulo", SP em 1971.

- Melhor Edição no Prêmio "Coruja de Ouro", INC - Instituto Nacional de Cinema, RJ, 1971.
Curiosidades
- Terceiro filme que Roberto Farias realiza com Roberto Carlos. Os precedentes foram: Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1968) e Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa (1970).

- Estreou no rio a 25 de dezembro de 1972, numa única sala, passando depois a circuito e obtendo excelente receptividade popular.

- É uma produção toda construída em torno da aura popular do cantor-compositor, que pela primeira vez não canta em cena (as canções acompanham suas aventuras na trilha sonora).

- Último filme de Otelo Zeloni (1921-1973).

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Tony Curtis morre aos 85 anos

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Tony Curtis morre aos 85 anos

Tony Curtis morre aos 85 anos




Ator Tony Curtis morre aos 85 anos nos Estados Unidos


O ator Tony Curtis, que morreu aos 85 anos nos Estados Unidos

O ator americano Tony Curtis morreu aos 85 anos em sua residência na cidade de Henderson, no estado americano de Nevada, informou nesta quinta-feira (30) sua filha, a atriz Jamie Lee Curtis, ao site "Entertaiment Tonight".

Protagonista de várias comédias de Hollywood das décadas de 1950 e 1960, como "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), Curtis foi hospitalizado em julho em Las Vegas (EUA) por conta de problemas respiratórios, mas ainda não foram divulgados detalhes de sua morte. Ele também ficou conhecido por sua participação no seriado de TV "The Persuaders", nos anos 70.

Com mais de 50 anos de carreira e uma centena de filmes como protagonista, Curtis, cujo verdadeiro nome era Bernard Schwartz, nasceu em 3 de junho de 1925, em Nova York, em uma família de origem judaica.

Estudou interpretação na Academia de Arte Dramática de sua cidade natal e, em 1949, estreou em Hollywood com um papel de coadjuvante em "Baixeza".

Sua popularidade no cinema começou dois anos depois com "O Príncipe Ladrão" e protagonizou depois títulos como "Trapézio" (1956), "Acorrentados" (1958) e "Spartacus".

Uma de suas mais famosas interpretações seria "Quanto Mais Quente Melhor", na qual Billy Wilder contracenou Marilyn Monroe e Jack Lemon.

Curtis se casou em seis ocasiões, a primeira delas em 1951 com a atriz Janet Leigh, mãe de suas filhas Jamie Lee e Kelly Curtis, também atrizes.

Ele deixa a esposa, a modelo Jill Vandenberg, 45 anos mais nova do que ele.

Tony Curtis se despediu do cinema em 2005 com uma colaboração na série televisiva "CSI". Nos últimos anos de vida, cultivou uma de suas grandes paixões, a pintura.

Em 2008, expôs uma coleção de 35 quadros nas lojas de departamento londrinas Harrods.

O ator sempre mostrou seu amor pelo cinema. "Continuo gostando do cinema porque é minha vida. Sou feito de celuloide", declarou, ao receber dez anos atrás um prêmio no Festival Internacional de Sitges (nordeste da Espanha).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Morre Mário Tupinambá o Bertoldo Brecha da escolinha do Prof. Raimundo



Morreu nesta segunda-feira (27), aos 78 anos, o humorista Mário de Oliveira Tupinambá, conhecido por representar o personagem Bertoldo Brecha do "Escolinha do Professor Raimundo", da TV Globo.
Tupinambá sofria de diabetes e insuficiência cardíaca. O ator morreu às 10h05 em decorrência de um choque cardiogênico, de acordo com a assessoria de imprensa do Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

O humorista criou os bordões “Veeeenha!” e o “Camarão é a mãe” no programa comandado por Chico Anysio.Mário Tupinambá também foi redator humorístico dos programas "Chico City" (1973), "Chico Total" (1981), "Chico Anysio Show" (1982) e "Estados Anysios de Chico City" (1991).

Como ator, atuou em "Titio não é Sopa" (1959), "Sai Dessa Recruta" (1960), "Vagabundos no Society" (1962), "O Sabor do Pecado"(1967), "A Noiva da Cidade"(1978) e "Fulaninha" (1986).

sábado, 25 de setembro de 2010

Morre filho do 'Marechal da Vitória', Paulinho Machado de Carvalho

> "Paulinho" tinha o mesmo nome do pai, Paulo Machado de Carvalho, falecido em 1992, que batiza o estádio do Pacaembu. Morreu em São Paulo, nesta terça-feira, o empresário Paulo Machado de Carvalho Filho, aos 86 anos. Conhecido como Paulinho, ele tinha o mesmo nome do pai, Paulo Machado de Carvalho, falecido em 1992, que dá nome ao Estádio Municipal de São Paulo, o Pacaembu, e que ganhou o apelido de "Marechal da Vitória" após chefiar as delegações campeãs mundiais pela seleção brasileira em 1958 e 1962. Paulinho estava internado desde 31 de agosto no hospital Sírio Libanês e lutava contra um câncer de próstata. O velório será realizado durante a noite desta terça-feira, no Cemitério do Morumbi, onde o corpo será sepultado a partir das 10 horas da manhã de quarta-feira. Assim como o pai, que além de suas funções esportivas também foi o fundador Rede de Emissoras Unidas de Rádio e Televisão, o são-paulino Paulo Machado de Carvalho Filho é considerado um dos nomes mais significantes da história da TV brasileira. Sob influência do pai, ele começou a trabalhar aos 16 anos na Rádio Record e sugeriu a transformação da Rádio Panamericana em emissora de esportes. No início da década de 50, tornou-se diretor da Rádio e da TV Record, cargo que exerceu até 1990, já famoso por ter trazido ao Brasil grandes astros da música internacional. Além disso, Paulinho trabalhou também na Rádio Jovem Pan e foi o primeiro presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: O Homem que veio do céu

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: O Homem que veio do céu

O Homem que veio do céu




Emissora: NBC.

Emissora no Brasil: SBT.
Ano de Produção: de 1984 a 1989 (111 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Michael Landon Productions e National Broadcasting Company

Michael Landon foi o criador, produtor executivo, diretor, roteirista e protagonista do seriado O Homem Que Veio do Céu. Landon se baseou em um dos seus filmes preferidos, A Felicidade Não Se Compra (1946), para escrever o enredo da série. A National Broadcasting Company (NBC) estava em baixa quando Michael Landon levou sua idéia para os executivos, pois havia tido alguns recentes fracassos com outras séries, e relutou muito antes de comprar a idéia de Landon. E foi uma surpresa para todo mundo quando o seriado ultrapassou todos os concorrentes do horário. O sucesso da série logo se espalhou pelo mundo e manteve o programa no ar por 111 episódios, durante os cinco anos em que foi produzido.

Jonathan Smith é o nome usado por um anjo enviado por Deus ao planeta Terra para ajudar as pessoas. Com uma grande generosidade, Smith tem inúmeros poderes entre os quais a capacidade de vôo, teletransporte, superforça e o poder sobre os elementos do clima.

O parceiro de Jonathan Smith, o ex-policial Mark Gordon, é interpretado por Victor French, que também trabalhou em outra série de Landon: Os Pioneiros (Little House on the Prairie - 1974 a 1983). Dizem que a intenção primeira de Landon com "Os Pioneiros" foi a de ajudar todas as pessoas que já haviam trabalhado com ele na parte técnica em Bonanza (série que o tornou famoso nos anos 60 com o papel de Little Joe), pois a grande maioria dos técnicos também o ajudaram naquela produção, a exemplo do que ocorreu na série O Homem que Veio do Céu. Michael Landon morreu em sua casa, em Malibu, no dia 1º de Julho de 1991, vítima de câncer no pâncreas, aos 54 anos de idade e foi um dos maiores representantes da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, abraçando inúmeras causas sociais e contribuindo para as mesmas.

No Brasil a série também teve uma excelente repercussão, quando foi exibida na década de 1980 na faixa nobre do SBT. Chegou a ser indicada ao Troféu Imprensa na categoria Filme Seriado nos anos de 1986 (perdendo para Miami Vice) e 1987 (perdendo para Esquadrão Classe A e Magnum).

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Remaker do seriado dos anos 80 Esquadrão Classe A

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Remaker do seriado dos anos 80 Esquadrão Classe A

Remaker do seriado dos anos 80 Esquadrão Classe A






Esquadrão Classe A




Dirigido por Joe Carnahan. Com: Liam Neeson, Bradley Cooper, Sharlto Copley, Quinton “Rampage” Jackson, Jessica Biel, Patrick Wilson, Gerald McRaney, Henry Czerny, Brian Bloom.


Baseado na série de tevê que entre 1983 e 1987 se tornou extremamente popular graças principalmente ao jeito durão de Mr. T e ao tema composto por Mike Post e Pete Carpenter, Esquadrão Classe A gira em torno de quatro ex-Boinas Verdes que, acusados de um crime que não cometeram, formam um grupo de mercenários especialistas em lidar com missões complicadíssimas: o ex-coronel e líder da equipe Hannibal Smith (Neeson), o enlouquecido piloto “Mad” Murdock (Copley), o tenente “Cara-de-pau” Peck (Cooper) e o... bom, o durão B.A. (Jackson). Juntos há vários anos (o filme, aliás, mostra como se conheceram), eles são encarregados de recuperar as placas de impressão da moeda norte-americana que se encontram nas mãos do inimigo e, no processo, acabam sendo acusados de roubá-las. Determinados a provar sua inocência.

SOBRE A HISTÓRIA
Esquadrão Classe A foi um dos seriados de televisão mais populares nos anos 1980. Criado por Stephen J. Cannell e Frank Lupo, a série girava em torno das aventuras de uma equipe de quatro veteranos do Vietnã que, sentenciados por um tribunal militar por um crime que não cometeram, vão para o submundo e tornam-se soldados mercenários. Liderados por um coronel que não para de morder um charuto, John “Hannibal” Smith, interpretado originalmente por George Peppard, a equipe agia do lado do bem, enquanto tentava limpar seu nome. O seriado conquistou uma legião de fãs entusiasmados.
“O seriado Esquadrão Classe A ia muito além de apenas uma série de televisão. Era um fenômeno”, diz seu criador Stephen J. Cannell, que também é um dos produtores do filme. “Nunca houve na televisão protagonistas como os que tínhamos em Esquadrão Classe A”. O seriado tinha uma premissa bem simples: quatro sujeitos que são erroneamente condenados por um crime decidem ajudar as pessoas que não conseguem resolver seus problemas sozinhas. A necessidade de combater as injustiças é um grande tema para uma história e o público se identificava com o seriado com bastante fervor. Gerações de crianças cresceram assistindo à série e uma outra geração cresceu assistindo às reprises, gostando da mesma forma”.
O aclamado diretor Joe Carnaham (Narc e A Última Cartada), um dos que cresceram assistindo à série, sabia que ela tinha um clube de fãs e também estava ciente do desafio que teria pela frente ao levar Esquadrão Classe A para o cinema. “Era um terreno afetivo e imaginar novamente um programa de televisão que eu assistia quando criança foi algo difícil de recusar”, diz Carnahan. E completa: “Queríamos ser respeitosos em relação às gerações de fãs que cresceram assistindo ao programa, mas também queríamos trazer o Esquadrão Classe A para o século XXI”.
Apesar de os executivos do estúdio e da indústria concordarem que a premissa do seriado por si só já fornecia uma grande base para um filme de longa-metragem, o projeto rolou por quase uma década, com o roteiro passando por inúmeras versões, pois os roteiristas queriam evitar um visual antiquado.
“Vínhamos tentando obter o roteiro certo há muito tempo”, lembra o produtor e ex-produtor sênior da Twentieth Century Fox, Alex Young. “Se você quer um filme moderno, terá que fazer algo maior e com mais sequências de ação, de forma a competir com os melhores arrasa-quarteirões do momento. Joe Carnahan tem uma sensibilidade muito grande para viabilizar um projeto desse tipo, e sua abordagem do material foi mais realista”.
Quando Carnahan embarcou no projeto, ele e o roteirista Brian Bloom adaptaram a ação para os dias de hoje: na retirada das tropas do exército americano do Oriente Médio. Eles mantiveram o sentimento de camaradagem e o humor que eram o coração do seriado, mas ampliaram a ação, o drama, a aventura e a intensidade. Carnahan diz: “O objetivo era fazer um filme de ação atraente, inventivo, real e o mais acessível possível. Não teria sentido fazer um filme de ação e aventura se não enfatizássemos a ação”.
Carnahan e Bloom achavam que o material que tinham em mãos precisava refletir os tempos atuais e deveria sensibilizar o público moderno. “A intenção não era abandonar o programa de televisão e os personagens que todos amavam tanto, mas evoluir e tornar a história mais contemporânea”, ressalta Bloom.
“As pessoas estão muito mais espertas do que há 25 anos, quando o programa estreou”, acrescenta Carnahan. “Se tentássemos lançar o seriado atualmente, as coisas que eles faziam não iam ‘colar’ hoje em dia. Naquela época, o aspecto extravagante do programa agradava muito aos espectadores, mas o público atual é muito mais sofisticado. Então, para trazer essa história para o momento em que vivemos, o tom e a abordagem tinham de mudar para refletir as sensibilidades contemporâneas”.
Enquanto tentavam trazer para os dias atuais o material e intensificar o drama, os realizadores concordaram que, para que a transição do Esquadrão para o cinema funcionasse, a camaradagem que era a alma do seriado também teria de ser um componente-chave deste filme. Carnahan comenta: “O que eu sempre gostei no programa, mais do que das situações, era da camaradagem e afetuosidade que aqueles sujeitos tinham entre eles. Não eram as histórias malucas ou as reviravoltas na trama os motivos para o sucesso do programa, mas o fato de que conseguíamos acreditar que aqueles sujeitos realmente gostavam uns dos outros e que realmente cuidavam uns dos outros”.
“A gente descobria que eles precisavam desesperadamente uns dos outros para sobreviver, não apenas emocional, mas técnica e taticamente”, enfatiza Bloom. “Eles formavam definitivamente uma equipe”.
“As pessoas realmente amavam aqueles personagens”, diz a produtora Jules Daly. “Logicamente que eles eram carismáticos e engraçados, mas também havia um grande sentimento de afetuosidade e conexão entre aqueles quatro homens, o que tinha grande apelo junto ao público. Todos sabíamos que a parte mais difícil de acertar, durante as filmagens, seria a química entre os quatro protagonistas”.
À medida que o projeto ganhava corpo e o roteiro se ajustava, os realizadores voltaram suas atenções para a escolha do elenco. “Discutimos muito sobre como escolheríamos o elenco”, lembra Alex Young. “E foi muito arriscado, porque, quando começamos a pensar nisso, descobrimos que havia inúmeras possibilidades; a gente olhava para todo ator com uma certa idade e argumentava que ele poderia estar no filme. A única coisa que queríamos era que os quatro [atores que interpretassem o Esquadrão] tivessem um frescor. Não queríamos escolher os atores já esperados e aí rodeá-los de uma porção de atores coadjuvantes”.
Enquanto pensavam nas possibilidades para o papel crucial do coronel John “Hannibal” Smith, os realizadores sabiam que era importante encontrar um ator que exalasse poder, confiança e autoridade – e também que tivesse um senso de humor afiado. Como chefe do Esquadrão Classe A, Hannibal é um mestre em desenvolver táticas e que sempre está um passo à frente de seus inimigos. Ele mantém sua equipe longe dos perigos, porém seus métodos pouco ortodoxos raramente conduzem a uma conclusão previsível. Independentemente do esquema, ele adora quando um de seus planos dá certo.
Indicado ao Oscar, o ator Liam Neeson é mais conhecido pelos papéis dramáticos que já interpretou, personagens com grande presença física e humanidade, porém foi sua aclamada atuação no filme de ação Busca Implacável que fez com que os realizadores enxergassem nele o personagem Hannibal. Jules Daly explica: “Liam é sexy, está em forma, é forte e leva seriedade para o papel. Acho que, quando ele aceitou ou papel, acabou definindo o tom do projeto”.
“Independentemente do papel, Liam mostra Cara-de-Pautas diferentes dele próprio e dos personagens que interpreta, e faz isso de forma íntegra, passional e sincera”, descreve Carnahan. “Liam leva a combinação certa de inteligência e força ao personagem. É fácil acreditar que este homem ama o personagem, confia nele e o respeita”.
Ao descrever o que mais o atraiu ao papel de Hannibal Smith, Neeson declara: “Eu me comovi com o relacionamento entre aqueles quatro caras que Joe [Carnahan] e Brian [Bloom] conseguiram manter como o núcleo da história. Logicamente, a história e os personagens foram elaborados meticulosamente, e o roteiro inspirava uma grande camaradagem entre eles. Hannibal é um herói crível. Ele tem moral, um senso de ética muito forte e adora seu país e sua equipe”.
Neeson foi agraciado com a oportunidade de interpretar o tático principal, mas lutou contra o fato de que teria de incorporar a marca registrada de seu personagem. “Sendo um ex-fumante, foi muito difícil para mim por causa do charuto”, admite o ator. “Mas eu entendi por que os roteiristas queriam manter o conceito; o charuto dá um ar de felicidade a Hannibal quando um plano dele está indo conforme o previsto. Quando ele acende o fósforo, enfatiza um certo ar de dever cumprido, e eu entendo que havia determinadas cenas em que eu tinha de dar umas baforadas, mas logicamente não queremos que as crianças repitam isso em casa”.
O tenente Templeton “Cara-de-Pau” Peck é o vigarista do Esquadrão e o cara a quem todos recorrem quando precisam ter as coisas feitas. Ele se vale de sua beleza e seu charme para fazer esquemas e conseguir o que quer, e para aproveitar as benesses da vida. Cara-de-Pau consegue convencer todo mundo – especialmente as mulheres – a fazer (ou deixar de fazer) as coisas que ele quer. Para levar o papel de Cara-de-Pau para o cinema, os realizadores convidaram Bradley Cooper, cujo papel na comédia de sucesso Se Beber, não Case firmou sua reputação como um dos maiores talentos de usa geração. “Quando Bradley mostrou interesse em interpretar Cara-de-Pau, não vi por que continuar procurando outros atores para o papel”, lembra Carnahan. “Sabe quando nos damos bem logo de cara com uma pessoa e pensamos que vai ser um amigo de longa data? Foi isso que senti com Cooper, imediatamente. Muitos atores falam muito, mas não têm a atuação desejada. Bradley se dedica cem por cento do tempo. Ele é um cara maravilhoso, com um senso de humor incrível e dá uma nova dimensão ao papel”.
“Além de ser incrivelmente inteligente, sedutor e bonito, o personagem Cara-de-Pau precisava de charme e carisma, qualidades que Bradley tem de sobra”, confirma Daly. “Trata-se de um ator com muito apelo com o público, e tem o visual do personagem, então fica muito verossímil quando começa a atuar. O papel caiu como uma luva para ele”.
Não foi difícil para Bradley aceitar o papel. “Sempre foi um sonho meu fazer um filme de ação”, lembra o ator. “Adoro esportes e amo fingir que estou lutando. E fazer parte de uma adaptação de um programa de TV tão icônico, que cresci assistindo, e ainda por cima ao lado de Liam Neeson, é incrível”.
Cooper gostou especialmente do fato de o papel lhe dar a oportunidade de fazer algumas cenas de ação que lhe exigiam fisicamente. Para garantir que estava pronto para cumprir essa tarefa, adotou uma dieta rigorosa e uma rotina de treinamento intensa, que incluía uma escalada de mais de 850 metros na montanha Grouse, em Vancouver.
Ele conta: “Eu me mantenho sempre em forma, mas tive de malhar mais para este filme. Cenas de ação são complicadas e tomam uma energia imensa. Temos de prestar atenção em um monte de coisas: a posição do corpo, como você se mexe ao lutar, e como manejar um revólver. Cara-de-Pau é um soldado; ele não se importa em lutar pesado, então eu tinha que me preparar para as cenas físicas”.
O contraponto a Cara-de-Pau é o descolado H.M. Murdock, um dos melhores pilotos de helicóptero do mundo. Se alguma coisa tem rotor, ele consegue pilotar. Ele tem um QI altíssimo e sabe tudo sobre tudo; consegue se passar por um cirurgião ou por um príncipe, se necessário – e acreditamos nele. Os relatórios sobre o comportamento de Murdock dizem que ele é instável mentalmente, e, por vezes, consegue convencer a todos disso. Ele não foge do perigo; em vez disso, vai diretamente resolver o problema.
A produtora Jules Daly conheceu o trabalho de Sharlto Copley quando viu um dos primeiros cortes do filme Distrito 9. “Adorei o que Sharlto fez com o personagem de Wikus; ele tem uma rapidez que era perfeita para o papel de Murdock”, lembra Daly. Os realizadores pediram a Copley, que estava em viagem promovendo Distrito 9, que fizesse um vídeo sobre como ele pensava agir Murdock e depois mandasse para eles. O resto, bem, é História.
A ideia de interpretar um dos seus heróis de infância no cinema agradou a Copley. Ele conta: “O Esquadrão Classe A era meu programa de televisão preferido quando criança e Murdock era meu personagem preferido. Então interpretá-lo seria a realização de um sonho”.
Mestre em improvisação, Copley abraçou a atmosfera criativa no set de filmagens, desenvolvendo trejeitos cômicos e desenvolvendo o personagem a partir do roteiro. “O que mais me deixou animado foi o elemento do perigo atrelado ao personagem Murdock; o perigo combinado com o humor”, explica Copley. “Você nunca sabe se ele é realmente louco ou se está apenas fingindo. É um personagem bem excêntrico, a gente se diverte muito com ele. Ele é único”.
Foi ideia de Copley dar um sotaque sulista ao personagem. “Sharlto definitivamente tem um sotaque da África do Sul, mas não há nenhum traço disso neste filme”, diz Carnahan. “Ele faz um som anasalado típico do Texas que é incrível. Ficamos extasiados com a quantidade de coisas que ele consegue fazer. Toda a atitude e postura dele foi para construir um Murdock meio louquinho, já que o próprio Sharlto é um pouco louco também. Acho que as pessoas vão adorar o que ele fez com o papel”.
Completando o quarteto está B.A. Baracus, um extraordinariamente habilidoso motorista e mecânico que consegue criar máquinas incríveis a partir de peças comuns. Ele também é um soldado muito durão, que “comparece” quando começa o combate corpo a corpo. Tem pavio curto, então é melhor não contrariá-lo. Ele não tem medo de nada nem de ninguém – a não ser medo de avião.
O papel de B.A. Baracus foi o mais difícil para escalar porque, de todos os personagens originais da televisão, era ele o que tinha as características mais marcantes e presentes na lembrança. Alex Young diz: “Quando estávamos desenvolvendo e escolhendo o elenco para o filme, a primeira pergunta que todos fizeram foi, ‘Quem vai ficar com o papel do B.A. no filme?’ Era um papel marcante, e já não temos muitos papéis marcantes assim hoje em dia, e todos queriam fazer esse personagem”.
Os realizadores estavam atrás de alguém que não tivesse medo de fazer o papel de B.A. à sua maneira. Depois de uma busca intensa, escolheram o ex-lutador campeão de peso leve da UFC Quinton “Rampage” Jackson. Carnahan lembra: “Trouxemos Rampage de Vancouver para fazer um teste com as câmeras e ele foi ótimo, e ficou com o papel. Ele era inacreditavelmente bom na cena que leu: há um momento no filme em que B.A. faz um juramento e Rampage atuou de forma impecável, ficamos extasiados”.
Jackson observa que algumas de suas melhores memórias da época em que estava crescendo vieram do programa de televisão original, que ele assistia com o pai. “Era uma tradição minha e do meu pai assistir a Esquadrão Classe A quando eu era criança, era muito legal; a gente tentava construir umas coisas loucas, em frente à TV, imitando o personagem do filme”.
Desde o início, a química e a camaradagem entre os quatro atores eram muito fortes, em cena e nos bastidores. Jules Daly comenta: “Os caras se deram muito bem; eles realmente se completavam. Formaram sem dúvida uma equipe. E isso, para nós, era o ponto mais crítico em todo o trabalho. Sabíamos que, se a química desse certo, teríamos um filme maravilhoso”.
“Acho que os atores escolhidos foram perfeitos”, diz Cannell. “Acho que não conseguiríamos ter feito melhor. Liam, Bradley, Sharlto e Rampage captaram a essência do que as pessoas mais amavam nos personagens originais, e, ao mesmo tempo, deram uma roupagem completamente diferente”.
Ao lado de Neeson, Cooper, Copley e Jackson, no elenco estão também Jessica Biel e Patrick Wilson. Biel interpreta Charissa Sosa, uma capitã da unidade de Serviço de Investigação Criminal. Extremamente eficiente, independente e focada, Sosa – que tem um histórico amoroso complicado com Cara-de-Pau – torna-se a maior ameaça ao Esquadrão, já que fica no encalço deles. “Sosa é um componente importante para a dinâmica da história e precisávamos de alguém que pudesse fazer jus ao papel”, diz Carnahan. “Jessica é afiada, astuta, intuitiva e notadamente engraçada, sexy e inteligente – todas as qualidades que eu pensava que a personagem Sosa deveria ter. Sabia que Jessica não teria nenhum problema no meio daqueles caras”.
Biel diz que ficou imediatamente atraída pelo papel. “Joe tinha em mente que Sosa não seria um elemento feminino carregado de testosterona na história, e ela de fato não é. Às vezes, é difícil equilibrar a feminilidade e a força em um papel como esse, mas a personagem é descolada e inteligente, e tão habilidosa que poderia ser uma integrante do Esquadrão Classe A, mas também está completamente à vontade com quem ela é e, sendo assim, não tem medo de mostrar seu lado feminino”.
Patrick Wilson dá vida a um agente da CIA, Lynch, um papel-chave na missão mais explosiva do esquadrão. “Sabemos pouco sobre o Lynch”, diz Wilson sobre seu personagem. “Ele é um cara do bem? É confiável? É um vilão? Eu costumo interpretar os personagens mais sinceros, então foi divertido para mim dar vida a alguém que é um pouco misterioso. A gente vai descascando camada a camada e, no final, vemos o que o personagem se tornou”.



SOBRE A HISTÓRIA
Esquadrão Classe A foi um dos seriados de televisão mais populares nos anos 1980. Criado por Stephen J. Cannell e Frank Lupo, a série girava em torno das aventuras de uma equipe de quatro veteranos do Vietnã que, sentenciados por um tribunal militar por um crime que não cometeram, vão para o submundo e tornam-se soldados mercenários. Liderados por um coronel que não para de morder um charuto, John “Hannibal” Smith, interpretado originalmente por George Peppard, a equipe agia do lado do bem, enquanto tentava limpar seu nome. O seriado conquistou uma legião de fãs entusiasmados.
“O seriado Esquadrão Classe A ia muito além de apenas uma série de televisão. Era um fenômeno”, diz seu criador Stephen J. Cannell, que também é um dos produtores do filme. “Nunca houve na televisão protagonistas como os que tínhamos em Esquadrão Classe A”. O seriado tinha uma premissa bem simples: quatro sujeitos que são erroneamente condenados por um crime decidem ajudar as pessoas que não conseguem resolver seus problemas sozinhas. A necessidade de combater as injustiças é um grande tema para uma história e o público se identificava com o seriado com bastante fervor. Gerações de crianças cresceram assistindo à série e uma outra geração cresceu assistindo às reprises, gostando da mesma forma”.
O aclamado diretor Joe Carnaham (Narc e A Última Cartada), um dos que cresceram assistindo à série, sabia que ela tinha um clube de fãs e também estava ciente do desafio que teria pela frente ao levar Esquadrão Classe A para o cinema. “Era um terreno afetivo e imaginar novamente um programa de televisão que eu assistia quando criança foi algo difícil de recusar”, diz Carnahan. E completa: “Queríamos ser respeitosos em relação às gerações de fãs que cresceram assistindo ao programa, mas também queríamos trazer o Esquadrão Classe A para o século XXI”.
Apesar de os executivos do estúdio e da indústria concordarem que a premissa do seriado por si só já fornecia uma grande base para um filme de longa-metragem, o projeto rolou por quase uma década, com o roteiro passando por inúmeras versões, pois os roteiristas queriam evitar um visual antiquado.
“Vínhamos tentando obter o roteiro certo há muito tempo”, lembra o produtor e ex-produtor sênior da Twentieth Century Fox, Alex Young. “Se você quer um filme moderno, terá que fazer algo maior e com mais sequências de ação, de forma a competir com os melhores arrasa-quarteirões do momento. Joe Carnahan tem uma sensibilidade muito grande para viabilizar um projeto desse tipo, e sua abordagem do material foi mais realista”.
Quando Carnahan embarcou no projeto, ele e o roteirista Brian Bloom adaptaram a ação para os dias de hoje: na retirada das tropas do exército americano do Oriente Médio. Eles mantiveram o sentimento de camaradagem e o humor que eram o coração do seriado, mas ampliaram a ação, o drama, a aventura e a intensidade. Carnahan diz: “O objetivo era fazer um filme de ação atraente, inventivo, real e o mais acessível possível. Não teria sentido fazer um filme de ação e aventura se não enfatizássemos a ação”.
Carnahan e Bloom achavam que o material que tinham em mãos precisava refletir os tempos atuais e deveria sensibilizar o público moderno. “A intenção não era abandonar o programa de televisão e os personagens que todos amavam tanto, mas evoluir e tornar a história mais contemporânea”, ressalta Bloom.
“As pessoas estão muito mais espertas do que há 25 anos, quando o programa estreou”, acrescenta Carnahan. “Se tentássemos lançar o seriado atualmente, as coisas que eles faziam não iam ‘colar’ hoje em dia. Naquela época, o aspecto extravagante do programa agradava muito aos espectadores, mas o público atual é muito mais sofisticado. Então, para trazer essa história para o momento em que vivemos, o tom e a abordagem tinham de mudar para refletir as sensibilidades contemporâneas”.
Enquanto tentavam trazer para os dias atuais o material e intensificar o drama, os realizadores concordaram que, para que a transição do Esquadrão para o cinema funcionasse, a camaradagem que era a alma do seriado também teria de ser um componente-chave deste filme. Carnahan comenta: “O que eu sempre gostei no programa, mais do que das situações, era da camaradagem e afetuosidade que aqueles sujeitos tinham entre eles. Não eram as histórias malucas ou as reviravoltas na trama os motivos para o sucesso do programa, mas o fato de que conseguíamos acreditar que aqueles sujeitos realmente gostavam uns dos outros e que realmente cuidavam uns dos outros”.
“A gente descobria que eles precisavam desesperadamente uns dos outros para sobreviver, não apenas emocional, mas técnica e taticamente”, enfatiza Bloom. “Eles formavam definitivamente uma equipe”.
“As pessoas realmente amavam aqueles personagens”, diz a produtora Jules Daly. “Logicamente que eles eram carismáticos e engraçados, mas também havia um grande sentimento de afetuosidade e conexão entre aqueles quatro homens, o que tinha grande apelo junto ao público. Todos sabíamos que a parte mais difícil de acertar, durante as filmagens, seria a química entre os quatro protagonistas”.
À medida que o projeto ganhava corpo e o roteiro se ajustava, os realizadores voltaram suas atenções para a escolha do elenco. “Discutimos muito sobre como escolheríamos o elenco”, lembra Alex Young. “E foi muito arriscado, porque, quando começamos a pensar nisso, descobrimos que havia inúmeras possibilidades; a gente olhava para todo ator com uma certa idade e argumentava que ele poderia estar no filme. A única coisa que queríamos era que os quatro [atores que interpretassem o Esquadrão] tivessem um frescor. Não queríamos escolher os atores já esperados e aí rodeá-los de uma porção de atores coadjuvantes”.
Enquanto pensavam nas possibilidades para o papel crucial do coronel John “Hannibal” Smith, os realizadores sabiam que era importante encontrar um ator que exalasse poder, confiança e autoridade – e também que tivesse um senso de humor afiado. Como chefe do Esquadrão Classe A, Hannibal é um mestre em desenvolver táticas e que sempre está um passo à frente de seus inimigos. Ele mantém sua equipe longe dos perigos, porém seus métodos pouco ortodoxos raramente conduzem a uma conclusão previsível. Independentemente do esquema, ele adora quando um de seus planos dá certo.
Indicado ao Oscar, o ator Liam Neeson é mais conhecido pelos papéis dramáticos que já interpretou, personagens com grande presença física e humanidade, porém foi sua aclamada atuação no filme de ação Busca Implacável que fez com que os realizadores enxergassem nele o personagem Hannibal. Jules Daly explica: “Liam é sexy, está em forma, é forte e leva seriedade para o papel. Acho que, quando ele aceitou ou papel, acabou definindo o tom do projeto”.
“Independentemente do papel, Liam mostra Cara-de-Pautas diferentes dele próprio e dos personagens que interpreta, e faz isso de forma íntegra, passional e sincera”, descreve Carnahan. “Liam leva a combinação certa de inteligência e força ao personagem. É fácil acreditar que este homem ama o personagem, confia nele e o respeita”.
Ao descrever o que mais o atraiu ao papel de Hannibal Smith, Neeson declara: “Eu me comovi com o relacionamento entre aqueles quatro caras que Joe [Carnahan] e Brian [Bloom] conseguiram manter como o núcleo da história. Logicamente, a história e os personagens foram elaborados meticulosamente, e o roteiro inspirava uma grande camaradagem entre eles. Hannibal é um herói crível. Ele tem moral, um senso de ética muito forte e adora seu país e sua equipe”.
Neeson foi agraciado com a oportunidade de interpretar o tático principal, mas lutou contra o fato de que teria de incorporar a marca registrada de seu personagem. “Sendo um ex-fumante, foi muito difícil para mim por causa do charuto”, admite o ator. “Mas eu entendi por que os roteiristas queriam manter o conceito; o charuto dá um ar de felicidade a Hannibal quando um plano dele está indo conforme o previsto. Quando ele acende o fósforo, enfatiza um certo ar de dever cumprido, e eu entendo que havia determinadas cenas em que eu tinha de dar umas baforadas, mas logicamente não queremos que as crianças repitam isso em casa”.
O tenente Templeton “Cara-de-Pau” Peck é o vigarista do Esquadrão e o cara a quem todos recorrem quando precisam ter as coisas feitas. Ele se vale de sua beleza e seu charme para fazer esquemas e conseguir o que quer, e para aproveitar as benesses da vida. Cara-de-Pau consegue convencer todo mundo – especialmente as mulheres – a fazer (ou deixar de fazer) as coisas que ele quer. Para levar o papel de Cara-de-Pau para o cinema, os realizadores convidaram Bradley Cooper, cujo papel na comédia de sucesso Se Beber, não Case firmou sua reputação como um dos maiores talentos de usa geração. “Quando Bradley mostrou interesse em interpretar Cara-de-Pau, não vi por que continuar procurando outros atores para o papel”, lembra Carnahan. “Sabe quando nos damos bem logo de cara com uma pessoa e pensamos que vai ser um amigo de longa data? Foi isso que senti com Cooper, imediatamente. Muitos atores falam muito, mas não têm a atuação desejada. Bradley se dedica cem por cento do tempo. Ele é um cara maravilhoso, com um senso de humor incrível e dá uma nova dimensão ao papel”.
“Além de ser incrivelmente inteligente, sedutor e bonito, o personagem Cara-de-Pau precisava de charme e carisma, qualidades que Bradley tem de sobra”, confirma Daly. “Trata-se de um ator com muito apelo com o público, e tem o visual do personagem, então fica muito verossímil quando começa a atuar. O papel caiu como uma luva para ele”.
Não foi difícil para Bradley aceitar o papel. “Sempre foi um sonho meu fazer um filme de ação”, lembra o ator. “Adoro esportes e amo fingir que estou lutando. E fazer parte de uma adaptação de um programa de TV tão icônico, que cresci assistindo, e ainda por cima ao lado de Liam Neeson, é incrível”.
Cooper gostou especialmente do fato de o papel lhe dar a oportunidade de fazer algumas cenas de ação que lhe exigiam fisicamente. Para garantir que estava pronto para cumprir essa tarefa, adotou uma dieta rigorosa e uma rotina de treinamento intensa, que incluía uma escalada de mais de 850 metros na montanha Grouse, em Vancouver.
Ele conta: “Eu me mantenho sempre em forma, mas tive de malhar mais para este filme. Cenas de ação são complicadas e tomam uma energia imensa. Temos de prestar atenção em um monte de coisas: a posição do corpo, como você se mexe ao lutar, e como manejar um revólver. Cara-de-Pau é um soldado; ele não se importa em lutar pesado, então eu tinha que me preparar para as cenas físicas”.
O contraponto a Cara-de-Pau é o descolado H.M. Murdock, um dos melhores pilotos de helicóptero do mundo. Se alguma coisa tem rotor, ele consegue pilotar. Ele tem um QI altíssimo e sabe tudo sobre tudo; consegue se passar por um cirurgião ou por um príncipe, se necessário – e acreditamos nele. Os relatórios sobre o comportamento de Murdock dizem que ele é instável mentalmente, e, por vezes, consegue convencer a todos disso. Ele não foge do perigo; em vez disso, vai diretamente resolver o problema.
A produtora Jules Daly conheceu o trabalho de Sharlto Copley quando viu um dos primeiros cortes do filme Distrito 9. “Adorei o que Sharlto fez com o personagem de Wikus; ele tem uma rapidez que era perfeita para o papel de Murdock”, lembra Daly. Os realizadores pediram a Copley, que estava em viagem promovendo Distrito 9, que fizesse um vídeo sobre como ele pensava agir Murdock e depois mandasse para eles. O resto, bem, é História.
A ideia de interpretar um dos seus heróis de infância no cinema agradou a Copley. Ele conta: “O Esquadrão Classe A era meu programa de televisão preferido quando criança e Murdock era meu personagem preferido. Então interpretá-lo seria a realização de um sonho”.
Mestre em improvisação, Copley abraçou a atmosfera criativa no set de filmagens, desenvolvendo trejeitos cômicos e desenvolvendo o personagem a partir do roteiro. “O que mais me deixou animado foi o elemento do perigo atrelado ao personagem Murdock; o perigo combinado com o humor”, explica Copley. “Você nunca sabe se ele é realmente louco ou se está apenas fingindo. É um personagem bem excêntrico, a gente se diverte muito com ele. Ele é único”.
Foi ideia de Copley dar um sotaque sulista ao personagem. “Sharlto definitivamente tem um sotaque da África do Sul, mas não há nenhum traço disso neste filme”, diz Carnahan. “Ele faz um som anasalado típico do Texas que é incrível. Ficamos extasiados com a quantidade de coisas que ele consegue fazer. Toda a atitude e postura dele foi para construir um Murdock meio louquinho, já que o próprio Sharlto é um pouco louco também. Acho que as pessoas vão adorar o que ele fez com o papel”.
Completando o quarteto está B.A. Baracus, um extraordinariamente habilidoso motorista e mecânico que consegue criar máquinas incríveis a partir de peças comuns. Ele também é um soldado muito durão, que “comparece” quando começa o combate corpo a corpo. Tem pavio curto, então é melhor não contrariá-lo. Ele não tem medo de nada nem de ninguém – a não ser medo de avião.
O papel de B.A. Baracus foi o mais difícil para escalar porque, de todos os personagens originais da televisão, era ele o que tinha as características mais marcantes e presentes na lembrança. Alex Young diz: “Quando estávamos desenvolvendo e escolhendo o elenco para o filme, a primeira pergunta que todos fizeram foi, ‘Quem vai ficar com o papel do B.A. no filme?’ Era um papel marcante, e já não temos muitos papéis marcantes assim hoje em dia, e todos queriam fazer esse personagem”.
Os realizadores estavam atrás de alguém que não tivesse medo de fazer o papel de B.A. à sua maneira. Depois de uma busca intensa, escolheram o ex-lutador campeão de peso leve da UFC Quinton “Rampage” Jackson. Carnahan lembra: “Trouxemos Rampage de Vancouver para fazer um teste com as câmeras e ele foi ótimo, e ficou com o papel. Ele era inacreditavelmente bom na cena que leu: há um momento no filme em que B.A. faz um juramento e Rampage atuou de forma impecável, ficamos extasiados”.
Jackson observa que algumas de suas melhores memórias da época em que estava crescendo vieram do programa de televisão original, que ele assistia com o pai. “Era uma tradição minha e do meu pai assistir a Esquadrão Classe A quando eu era criança, era muito legal; a gente tentava construir umas coisas loucas, em frente à TV, imitando o personagem do filme”.
Desde o início, a química e a camaradagem entre os quatro atores eram muito fortes, em cena e nos bastidores. Jules Daly comenta: “Os caras se deram muito bem; eles realmente se completavam. Formaram sem dúvida uma equipe. E isso, para nós, era o ponto mais crítico em todo o trabalho. Sabíamos que, se a química desse certo, teríamos um filme maravilhoso”.
“Acho que os atores escolhidos foram perfeitos”, diz Cannell. “Acho que não conseguiríamos ter feito melhor. Liam, Bradley, Sharlto e Rampage captaram a essência do que as pessoas mais amavam nos personagens originais, e, ao mesmo tempo, deram uma roupagem completamente diferente”.
Ao lado de Neeson, Cooper, Copley e Jackson, no elenco estão também Jessica Biel e Patrick Wilson. Biel interpreta Charissa Sosa, uma capitã da unidade de Serviço de Investigação Criminal. Extremamente eficiente, independente e focada, Sosa – que tem um histórico amoroso complicado com Cara-de-Pau – torna-se a maior ameaça ao Esquadrão, já que fica no encalço deles. “Sosa é um componente importante para a dinâmica da história e precisávamos de alguém que pudesse fazer jus ao papel”, diz Carnahan. “Jessica é afiada, astuta, intuitiva e notadamente engraçada, sexy e inteligente – todas as qualidades que eu pensava que a personagem Sosa deveria ter. Sabia que Jessica não teria nenhum problema no meio daqueles caras”.
Biel diz que ficou imediatamente atraída pelo papel. “Joe tinha em mente que Sosa não seria um elemento feminino carregado de testosterona na história, e ela de fato não é. Às vezes, é difícil equilibrar a feminilidade e a força em um papel como esse, mas a personagem é descolada e inteligente, e tão habilidosa que poderia ser uma integrante do Esquadrão Classe A, mas também está completamente à vontade com quem ela é e, sendo assim, não tem medo de mostrar seu lado feminino”.
Patrick Wilson dá vida a um agente da CIA, Lynch, um papel-chave na missão mais explosiva do esquadrão. “Sabemos pouco sobre o Lynch”, diz Wilson sobre seu personagem. “Ele é um cara do bem? É confiável? É um vilão? Eu costumo interpretar os personagens mais sinceros, então foi divertido para mim dar vida a alguém que é um pouco misterioso.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: 21 anos sem raul Seixas

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: 21 anos sem Raul Seixas

21 anos sem Raul Seixas

Se na semana passada o mundo inteiro lembrou da morte do Rei do Rock Elvis Presley, amanhã é dia de lembrar a data em que perdemos o maior nome da história do rock nacional: Raul Seixas. Há 21 anos o Maluco Beleza ia para o lado de lá por um ataque cardiáco, as vésperas de lançar o disco (que virou tributo) Panela do Diabo. Pra não deixar passar batido esse acontecimento marcante no Brasil, Joinville e Blumenau organizam seus tributos ao baiano, que deixou uma imensidão de hits para serem pedidos pelo clássico: Toca Raul!





Raul Seixas



Raul Seixas

Nome completo Raul Santos Seixas
Apelido Raulzito, Maluco Beleza
Data de nascimento 28 de junho de 1945
Origem Salvador, Bahia
País Brasil
Data de morte 21 de agosto de 1989 (44 anos)
São Paulo, Brasil
Gêneros Rock and Roll, Rockabilly, Blues, Blues Rock, MPB, Rock Psicodélico
Instrumentos Vocal, guitarra e violão
Modelos de instrumentos Gibson ES-335 (1973 - 1977)
Guild (1977 - 1989)
Período em atividade 1963 - 1989
Gravadora(s) Odeon
CBS Discos
Philips/Phonogram
Warner Music
Eldorado
Som Livre
Copacabana
Afiliações Paulo Coelho
Marcelo Nova
Camisa de Vênus
Página oficial www.raulseixas.org/
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor, compositor, produtor e músico brasileiro.

Filho do engenheiro Raul Varella Seixas e da dona de casa Maria Eugênia Santos Seixas, Raul nasceu e cresceu na cidade de Salvador. Tinha um irmão, quatro anos mais novo, Plínio Seixas. Em casa, mergulhava nos livros que tinha à disposição, na biblioteca do pai
Seu gosto musical foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens, onde acompanha o pai, ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonara. Porém, logo Raulzito (como era chamado em família) conheceu um estilo que influenciou muito sua vida: o Rock'n Roll. Teve contato com o Rock através do consulado norte-americano, que ficava próximo de sua casa. A partir daí, foram muitas horas diárias na loja "Cantinho da Música", ouvindo discos de rock e várias sessões nos cinemas, onde passou a apreciar as performances de Elvis Presley, de quem torna-se fã. Tão fã que assistiu vinte e oito vezes ao filme "O Prisioneiro do Rock" e chegou a fundar o "Elvis Presley Fã-Clube de Salvador".[1] Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.

Juntamente com alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock"[2], a primeira banda de Salvador a utilizar instrumentos elétricos.[carece de fontes?] Mais tarde, a banda muda de nome, passa a se chamar "The Panters"[2], e por último "Raulzito e os Panteras". Fazem shows pelo estado em bailes e festinhas e até mesmo para um público de duas mil pessoas no Festival da Juventude. Mas o sucesso da banda não ultrapassava o eixo baiano, fato que aborrecia Raul.[carece de fontes?] A decepção com o mundo artístico foi reforçada pelo namoro com a americana Edith Wisner. A pedidos do pai da garota - que era pastor protestante - Raul abandona a carreira musical.[3] Algum tempo depois casa-se com Edith e passa a lecionar inglês e violão para ganhar a vida.

Em 1967, Jerry Adriani vai a Salvador realizar um show no Iate Club da Bahia, mas alguns de seus músicos foram barrados por serem negros. A título de urgência Os Panteras foram indicados para suprir a falta. Raul Seixas impressiona Jerry que o convida para acompanhá-lo numa turnê pelo Rio de Janeiro pedido este que Raul Seixas aceita de imediato. E lá ele grava um disco pela gravadora Odeon. Todavia, o disco não emplacou. O guitarrista Mariano Lanat deixa a banda e retorna a Salvador. Plínio Seixas, irmão de Raul, o substituiu, mas a banda estava mesmo com os dias contados no Rio e logo todos estavam desapontados de volta a Salvador.

Fase difícil na vida de Raul, que passava horas trancado no quarto lendo e escrevendo. Edith dava aulas de inglês para o sustento do casal.

Em 1970 Raul foi convidado por Evandro Ribeiro para ser produtor da CBS (atual Sony BMG), voltando então a morar no Rio de Janeiro com Edith. Na CBS participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como o amigo Jerry Adriani, Leno e Lilian e mais tarde Sérgio Sampaio, Diana, entre outros. Também compõe sessenta canções para a Jovem Guarda e Pós-Jovem Guarda.[4]. Uma das músicas que fizeram mais sucesso nesta fase, foram Ainda Queima a Esperança na voz de Diana, e Doce Doce Amor na voz de Jerry Adriani[4].

Em 1971, Raul acaba se rebelando. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, grava seu segundo LP (intitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10), em que faz parceria com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada e Edy Star. O disco, todavia, foi retirado do mercado sob o argumento de não se enquadrar à linha de atuação da gravadora. Raul permaneceu ainda algum tempo na CBS após isso, mas insatisfeito por não estar cantando, pediu demissão.

Em 1972, participou do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Rede Globo, e conseguiu a classificação de duas músicas, "Let Me Sing, Let Me Sing" (um misto de baião e rockabilly)[5] e "Eu Sou Eu Nicuri é o Diabo". Devido à façanha, assinou com a gravadora Philips (atual Universal Music) para gravar o álbum Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock, que não tinha o seu nome na capa.

Auge e queda
No início dos anos 1970, Raul se interessou por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical.[3]

No ano de 1973, Raul conseguiu um grande sucesso com a música "Ouro de Tolo" no álbum Krig-Ha, Bandolo, uma música com letra quase autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico".

O mesmo LP também continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: "Metamorfose Ambulante, "Mosca na Sopa" e Al Capone.

Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor.[carece de fontes?] Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor.

No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa, uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo. Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon.[2] No entanto, o seu LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso com a música "Gita", que a Ditadura achou melhor trazer os dois de volta ao Brasil para não levantar suspeitas sobre seus desaparecimentos.[carece de fontes?] O álbum Gita rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone.

Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP Novo Aeon, onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias.

Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco Há Dez Mil Anos Atrás. Neste mesmo ano, nasce sua segunda filha, Scarlet.

Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. A parceria com Paulo Coelho é desfeita. O cantor lança três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica (O Dia Em Que A Terra Parou, que continha canções como "Maluco Beleza" e "Sapato 36"; Mata Virgem, em 1978 e Por Quem Os Sinos Dobram, em 1979). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto Andrade de Azevedo (geralmente creditado como Cláudio Roberto), com quem Raul compôs várias de suas canções mais conhecidas.

A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas.[carece de fontes?] Separa-se de Glória, que vai embora para os EUA levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver.

No ano de 1979, separa-se de Tania
Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika.

Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas. No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em Caieiras, São Paulo, e é quase linchado pela platéia que não acredita que Raul é o próprio, mas um impostor.[1]

Desde 1980 Raul estava sem gravadora e agora também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se nas drogas. Porém, em 1983, Raul é convidado para gravar um disco pelo Estúdio Eldorado. Logo depois, Raul é convidado para gravar o especial infantil Plunct, Plact, Zuuum da Rede Globo, onde canta a música "Carimbador Maluco". O álbum Raul Seixas (1983), que continha a canção, dá à Raul mais um disco de ouro. Em 1984 grava o LP "Metrô Linha 743" pela gravadora Som Livre. Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação. Também em 1984 a Eldorado lança o disco Ao Vivo - Único e Exclusivo.

Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show em 1 de dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova.

Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul. O disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! faz grande sucesso entre os fãs, chegando a ganhar disco de ouro e estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no disco Duplo Sentido, da banda Camisa de Vênus).


Um ano mais tarde, 1988, já separado de Lena, faz seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis.

A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco.

No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Besouro Verde






Emissora: ABC.

Emissora no Brasil: Tv Tupi.
Ano de Produção: de 1966 a 1967 (26 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: 20th Century Fox Television e Greenway Production.


Besouro Verde começou sua carreira no rádio em 1936, onde era interpretado pelo ator Al Hodges. Criado pelo mesmo George Trendle de Cavaleiro Solitário, o seriado fez bastante sucesso, mas somente 30 anos depois se tornou uma série de TV.

Na década de 60, o seriado Batman fazia um enorme sucesso na TV e para aproveitar a onda, a Fox lançou uma série com o Besouro Verde, também um herói mascarado que tinha um parceiro mais jovem. Sem o humor de Batman, o seriado Besouro Verde (The Green Hornet) não conseguiu emplacar. Tanto o herói como seu ajudante apareceram em alguns episódios de Batman . Talvez o maior destaque seja a participação do astro das artes marciais Bruce Lee no papel de Kato.

A série mostra Britt Reid (Van Williams), o rico editor e dono do jornal "Sentinela Diária", como o homem que se transforma-se no Besouro Verde, uma figura mascarada que luta para defender o mundo dos piores criminosos. Britt é sobrinho-neto do Cavaleiro Solitário (também conhecido no Brasil por Zorro). Muitos o consideram um fora da lei, como o repórter do "Sentinela Diária", Mike Axford, que vive perseguindo o herói com matérias que distorcem a verdadeira postura do Besouro Verde.

Mas o herói possui alguns aliados que sabem que ele é uma eficiente arma no combate aos malfeitores. Apenas o seu amigo promotor Frank Scanlon, sua secretária Casey e seu criado Kato, sabem da sua verdadeira identidade.

Kato é seu companheiro na luta contra o mal, um expert lutador de artes marciais, que trabalha como chofer, mas que veste a máscara e corre para lutar contra o crime, Quando o perigo ameaça a cidade a dupla sae às ruas guiando seu arsenal sobre rodas, o veículo Beleza Negra.

Besouro Verde estreou nos Estados Unidos no dia 9 de setembro de 1966 e foi um grande estouro, principalmente pelo papel de Bruce Lee. Ele se esforçava para fazer com que suas cenas de luta fossem cada vez mais reais, tirando velocidade de seus movimentos, pois ele era muito rápido. Mas o programa não emplacou devido ao grande sucesso de Batman que acabou ofuscando a qualidade de Besouro Verde.

Numa desesperada tentativa de fazer com que a série continuasse, foi feito um combate entre Kato e Robin, tendo a luta empatada no final, para não entristecer os fãs de ambas as séries. Mas mesmo assim não teve jeito e o Besouro Verde saiu do ar uma temporada após o combate.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Barros de alencar

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Barros de alencar

Barros de alencar



Hoje dia 05 de Agosto é o aniversário do radia lista , apresentador e cantor Barros de Alencar . que foi um grande sucesso nas décadas de 70 e 80 quem não se lembra daquela musiquinha bom dia , bom dia , bom dia hoje estou tão feliz .
hoje Barros está fora do ar e afastado por problemas de saúde mais nos aqui do blog estamos torcendo por sua recuperação e dando - lhe parabéns por mais um ano de vida desse ícone do rádio .


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: 16 ANOS SEM MUSSUM

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: 16 ANOS SEM MUSSUM

16 ANOS SEM MUSSUM






São Paulo, 24 de Julho de 2010 - Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum foi homenageado no ultimo sabado (17/07) pela escola de samba Mangueira. A homenagem aos 16 anos de falecimento do mangueirense Mussum foi realizada no Palácio do Samba e contou com a presença do filho, o ator Antonio Carlos (Mussunzinho), Ivo Meireles e convidados no estilo do qual Mussum mais gostava, com “uma boa roda de samba”.

O programa Legendário da TV Record exibe a grande homenagem feita na quadra da Mangueira ao eterno Trapalhão Mussum, no quadro apresentado por João Gordo, que vai ao ar neste sábado (24/07) as 22h.

Durante a gravação do programa foi feito um grafite pelo artista Popó, em homenagem ao Legendário Mussum, que foi doado ao Departamento Cultural da escola.



Mussum nasceu em 7 de abril de 1941, no Morro da Cachoeirinha, no Lins de
Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro, serviu na Força Aerea Brasileira onde se formou em ajustador mecânico. Como músico e sambista fundou o grupo “Os Sete Modernos” onde passou a ser chamado mais tarde “Os Originais do Samba”. Gravou vários discos com Os Trapalhões e um solo dedicado ao samba.

Manguerense de coração, Mussum morreu em 29 de julho de 1994 aos 53 anos, informou a Assessoria de imprensa de Mussunzinho.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Adomiran Barbosa

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Adomiran Barbosa

O centenário de Adomiran Barbosa


Adoniran Barbosa nasceu em 06 de agosto de 1910, em Valinhos, SP. foi um colecionador nato de apelidos. Seu verdadeiro nome era João Rubinato - mas cada situação por ele vivida o transformava num novo personagem numa nova história.

Ele nos conta a vida de um típico paulistano, filho de imigrantes italianos, a sobrevivência do paulistano comum numa metrópole que corre, range e solta fumaça por suas ventas. Através de suas músicas, canta passagens dessa vida sofrida, miserável, juntando o paradoxo bom humor / realidade - para quê lamúrias?

Tirou de seu dia a dia a idéia e os personagens de suas músicas. Iracema nasceu de uma notícia de jornal - quando uma mulher havia sido atropelada na Avenida São João.

Adoniran nasceu e morreu pobre - todo o dinheiro que ganhou gastou ajudando ou comemorando sucessos com os amigos - seu combustível era a realidade - porque então querer viver fora dela? Talvez soubesse que o valor maior de suas canções eram interpretações como a de Elis ou Clara Nunes.



Foi um grande colecionador de amigos, com seu jeito simples de fala rouca, contador nato de histórias, conquistava o pessoal do bairro, dos freqüentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro samba de São Paulo. Mais do que sambista, Adoniran foi o cantor da integridade.

Jovem Pan Online: "Ti Ti Ti" entrará na lista das boas novelas

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Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: A volta de Mario Fofoca

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: A volta de Mario Fofoca

Mario Fofoca




Quem não se lembra de Mario Fofoca o detetive particular desastrado que estreiou na novela elas por elas em 1982 > Criado por Cassiano Gabus Mendes o personagem interpretado pelo ator Luis Gustavo conquistou o Brasil naquela época o sucesso foi tanto que ele ganhou no ano seguinte um seriado propio as aventuras de Mario Fofoca . E agora depois de 27 anos depois Mario fofoca retorna no remaker da novela Ti TI Ti .Com certeza fará o mesmo sucesso dos anos 80 novamente.



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Morre comediante Gibe, o Papai Papudo do programa 'Bozo'

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Morre comediante Gibe, o Papai Papudo do programa 'Bozo'

Morre comediante Gibe, o Papai Papudo do programa 'Bozo'




'Vou sentir saudades, Gibe fará muita falta', diz Renato Aragão

“O Gibe era um ator de circo. Comecei uma amizade muito grande com ele na época dos Trapalhões e, nesses últimos anos, o convidei para escrever para o programa 'A turma do Didi'. Ele sabia tudo sobre piadas circenses e contribuiu muito para o tipo de humor que faço. Vou sentir saudades, ele fará muita falta”.

Foi dessa forma que o ator e comediante Renato Aragão relembrou do amigo e colega de trabalho Gilberto Fernandes, por meio de um comunicado enviado por e-mail.

O comediante Gilberto Fernandes, conhecido por Gibe, morreu na manhã desta sexta-feira (16) em São Paulo. Ele estava internado há alguns dias no Instituto do Coração (INCOR) e foi submetido a uma cirurgia na válvula na noite de quinta-feira (15), mas não resistiu à intervenção e faleceu às 8h20 de hoje, com falência múltipla dos órgãos.

Gibe tinha 75 anos e surgiu na TV ao interpretar o personagem Papai Papudo, do programa Bozo. Ele era o assitente consultado sobre as horas pelo palhaço, olhava em seu relógio e soltava seu jargão: "São 5 e 60".

Anos depois, ele passou a integrar o time de redatores e atores das famosas câmeras escondidas do extinto Topa Tudo Por Dinheiro, do SBT. Seu último trabalho foi no programa A Turma do Didi, da Globo, onde atuava como redator. Gibe é primo do comediante Dedé Santana, que integra o elenco do humorístico.

Segundo informações da assessoria do SBT, o velório de Gibe acontece nesta sexta no Cemitério do Araçá, em São Paulo, até às 18h. Em seguida, o corpo segue para Registro (SP), cidade em que o comediante morava e onde será sepultado.