sábado, 17 de setembro de 2011

'Mulheres de Areia' reestreia nesta 2ª; veja como estão os atores










Reestreia nesta segunda-feira (12) no Vale a Pena Ver de Novo, na Globo, o sucesso Mulheres de Areia, de 1993. O remake da novela original - exibida em 1973 pela TV Tupi - consagrou Glória Pires como uma das melhores atrizes brasileiras, na pele das gêmeas Ruth e Raquel.

Escrita por Ivani Ribeiro, Mulheres de Areia conta a história das irmãs que disputam o mesmo homem, Marcos, interpretado por Guilherme Fontes. Ruth é uma mulher doce, adorada por todos e que desperta o amor platônico de Tonho da Lua, papel marcante na vida do ator Marcos Frota. Já Raquel é má, egoísta e invejosa. Percebendo que Marcos é rico, ela logo trata de "roubar" o namorado de Ruth, e acaba se casando com ele.

A trama tem uma reviravolta quando Raquel é dada como morta devido a um acidente que ela sofre no mar. E Ruth, por amor a Marcos, acaba assumindo a identidade de Raquel. Estão no elenco grandes atores, como o saudoso Raul Cortez, Susana Vieira e Andréa Beltrão. Esta é a terceira vez que a Globo exibe a novela.
veja como estão hoje os atores de Mulheres de Areia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Morrre Marcos plonka o Samuel Blaustein da escolhinha do Gugu


Marcos Plonka (São Paulo, 26 de setembro de 1939 — 8 de setembro de 2011) foi um ator e humorista brasileiro.
Nascido numa família judaica no bairro do
no bairro do Tatuapé, na capital paulista, seus pais nasceram na Polônia e vieram para o Brasil logo antes da Segunda Guerra Mundial. Foram ser comerciantes e passaram a ser chamados de “turcos da prestação”, nome genérico que na época se dava a todos os mascates, a todo vendedor de "porta a porta". Marcos Plonka, mesmo no tempo da escola, só pensava em ser locutor de rádio, mas não conseguiu.

O que conseguiu foi um papel no Teatro da Juventude, de Tatiana Belinky e Júlio Gouveia. Plonka começou na Rede Tupi. Com ele estava, desde o começo, o amigo e "quase irmão" Elias Gleiser (suas famílias vieram juntas da Polônia). Do Teatro da Juventude, Plonka passou a participar de todos os tele-teatros da casa. Participou de vários "TVs de Vanguarda", fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor nos "TVs de Comédia", de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema. Passou a fazer parte de seu elenco e Vietri tinha ciúme de sua turma. Zangava-se mesmo, quando algum deles participava de outros programas. Mas Plonka, embora adorasse Vietri, trabalhou também muito com Wanda Kosmo, e colaborou na direção do Grande Teatro Tupi, sempre na TV Tupi.

Fez também muitas telenovelas, entre as quais: Nino, o Italianinho com muito sucesso. O humor, porém, estava em seu sangue, e ele acabou cedendo e participando apenas de comédias. Da Tupi, das dublagens, dos filmes e dos teatros, por fim a Globo apareceu em sua vida, já quando era um ator experiente. Nessa emissora, participou de programas de grande sucesso, como Planeta dos Homens, Balança Mas Não Cai, Os Trapalhões, Chico Anysio Show, Chico City, Escolinha do Professor Raimundo. Nesse último, consagrou o personagem judeu Samuel Blaustein, com alguns bordões conhecidos e repetidos por todo o Brasil como “Fazemos qualquer negócio”. A coisa pegou tanto que Plonka montou um show com o mesmo nome, que apresentou por toda a parte.

Também fez muitos filmes, quase sempre dirigido Geraldo Vietri, em verdade, seu grande amigo e incentivador. Por outro lado, porém, Plonka sempre teve atividades paralelas. Foi empresário em várias áreas. Sua última investida foi um restaurante em São Paulo, o "Dom Place".

Casado com a atriz Olivia Camargo há muitos anos, o casal tem dois filhos, Fátima e Sidney, e dois netos. Com o fim da Escolinha do Professor Raimundo, na Globo, após o fim do programa da Globo, Marcos alguns artistas da Escolinha foram contratados pela Rede Record, com o nome de Escolinha do Barulho e atualmente na Escolinha do Gugu.

Em 2005, Plonka passou a exercer a função de assessor de imprensa da Associação Paulista de Magistrados e viajou pelo Brasil apresentando seu show chamado "Fazemos Qualquer Negócio".

Morreu na noite de 8 de setembro de 2011 vitimado por um infarto[1]. Duas semanas antes, já havia sentido dores no peito que o levaram a internar-se no Instituto do Coração de São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita de Embu das Artes, em São Paulo.